*~O jovem e a linda musa ~*
Como era belo. Seus olhos eram como portais para uma alma misteriosa, única, profunda. Seus cabelos eram diferentes, mas de um tom comum, delicadas ondas castanho claras desciam levemente até a altura dos seus ombros, sempre sutilmente depenteados, dando-lhe um ar um pouco inusitado, excepcional, mas mesmo assim, discreto. Sorria levemente como se tentasse suprimir a alegria com uma expressão misteriosa. Tentava parecer sério mas sempre transparecia um lado juvenil e angelical em seus gestos. Não importava como se vestisse, sempre dava uma impressão de informalidade, talvez causada pela linguagem culta, porém leve; por suas ideias e histórias aventureiras ou por seu caráter um pouco indômito, singular. Um rapaz jovem, porém distinto. Possuia um modo de pensar diferente dos outros, era mais reservado.
Sentou-se em frente a sua escrivaninha e ficou oservando pela janela uma jovem que estava sentada num banco do parque, que ficava logo em frente à casa. Sorriu. Era tão bela. Uma beleza simples, seus cabelos que mais pareciam serem feitos de ouro velho estavam presos por uma fivela bordô,sua pele mais parecia canela, suave, corada estava protegida por uma charmosa sombrinha de renda trabalhada. Usava roupas simples mas de uma certa peculiaridade, adornadas com belas fitas de cetim azul-celeste. Lembrava-o de uma bela camponesa de uma daquelas histórias como a de cinderela ou bela, que, no final,casavam-se com um garboso príncipe. Ela o inspirou. Parecia tão serena ali parada, entretida lendo um pequeno livro de bolso e observando pequenos pássaros pousados numa árvore não muito distante. Ele pensou em ir até lá para poder analisá-la com cautela, minunciosa e lentamente, mas faltava-lhe a coragem para tanto. Fitou então o céu que enchia-se com o espetáculo luminoso que vulgarmente denominamos de pôr-do-sol. Sorriu um sorriso enfadonho pelo canto de sua boca.
Sentou-se em frente a sua escrivaninha e ficou oservando pela janela uma jovem que estava sentada num banco do parque, que ficava logo em frente à casa. Sorriu. Era tão bela. Uma beleza simples, seus cabelos que mais pareciam serem feitos de ouro velho estavam presos por uma fivela bordô,sua pele mais parecia canela, suave, corada estava protegida por uma charmosa sombrinha de renda trabalhada. Usava roupas simples mas de uma certa peculiaridade, adornadas com belas fitas de cetim azul-celeste. Lembrava-o de uma bela camponesa de uma daquelas histórias como a de cinderela ou bela, que, no final,casavam-se com um garboso príncipe. Ela o inspirou. Parecia tão serena ali parada, entretida lendo um pequeno livro de bolso e observando pequenos pássaros pousados numa árvore não muito distante. Ele pensou em ir até lá para poder analisá-la com cautela, minunciosa e lentamente, mas faltava-lhe a coragem para tanto. Fitou então o céu que enchia-se com o espetáculo luminoso que vulgarmente denominamos de pôr-do-sol. Sorriu um sorriso enfadonho pelo canto de sua boca.
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